terça-feira, 29 de junho de 2010

José Saramago

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago, Nobel de Literatura em 1998


Vai deixar saudades!!!! Sou fã!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dialética

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
 
Vinícius de Moraes

quinta-feira, 10 de junho de 2010

IDOSO X VELHO

Mais um ótimo Texto que recebi por e-mail!!!!


Idoso é quem tem o privilégio de viver uma longa vida...
Velho é quem perdeu a jovialidade;
 
A idade causa a degenerescência da células...
A velhice causa a degenerescência do espírito;
 
Você é idoso quando sonha...
Você é velho quando apenas dorme;
 
Você é idoso quando ainda aprende...
Você é velho quando já nem ensina;
 
Você é idoso quando se exercita...
Você é velho quando somente descansa;
 
Você é idoso quando tem planos...
Você é velho quando só tem saudades;
 
Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...
Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina;
 
Para o idoso o dia de hoje é o primeiro de uma longa jornada...
Para o velho todos os dias parecem o último do resto de sua vida;
 
Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs...
Para o velho o calendário só tem ontens;
 
Que você, quando idoso, viva uma vida longa, mas que nunca fique velho...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta
 
Irmão das coisas fugidias;
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
 
Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou se passo
 
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada

(Cecília Meireles)

 

domingo, 6 de junho de 2010

Dalai Lama

.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

Fazendo Paralelos...

Ainda falando sobre o livro que acabei de ler essa semana, consegui fazer mais alguns paralelos interessantes com a vida atual.

No livro, o médico explica que muitas das manias e gostos atuais, por exemplo, que surgiram aparentemente sem explicação, podem estar ligados a outra vida.

No meu caso, por exemplo, eu sempre fui completamente apaixonada pela cor roxa. Todos contam que eu, ainda muito pequena, já não aceitava ganhar objetos que não fossem desta cor. Até hoje não sei explicar porque gosto tanto deste tom, tampouco consigo explicar a sensação boa a que ele me remete.

Outras coisas interessantes tratadas no livro: o fato de reconhecermos pessoas, de termos muita afinidade com outras, de reconhecermos lugares, etc.

Durante a leitura comecei a refletir e associar alguns fatos, como por exemplo, a incrível ligação que tenho com animais, especialmente com cachorros (exemplo que, inclusive é dado no livro, mas com cavalos). Já vivenciei situações bem interessantes e surpreendentes com esses animais. Certa vez, por exemplo, fui visitar um amigo e, sem querer, os seus dois cachorros escaparam. Não eram cachorros grandes, mas também não eram sociáveis. Porém, os dois cachorros vieram imediatamente até mim para que eu brincasse e lhes desse carinho. Toda a família ficou muito impressionada, pois os cachorros não agiam tão carinhosamente nem mesmo com algumas pessoas que moravam na casa e comigo, uma completa estranha para eles, eles estavam sendo tão carinhosos. Os próprios donos jamais tinham visto os cachorros agirem daquela forma.

Este foi apenas um dos casos. Sinto uma ligação muito forte com esses animais e parece que eles sentem por mim também. Sempre brinco e dou carinho a muitos cachorros e nunca tive problema algum. Parece que sempre nos entendemos muito bem.

Também tenho uma ligação forte com a natureza. Sempre que estou em jardins, em meio a árvores grandes, ouvindo o canto dos pássaros, sinto uma paz interior que não sei bem como explicar. Sempre parece que aquela cena é familiar. Mesma coisa com relação a objetos antigos e lugares com arquitetura antiga.

Outra sensação que sempre me chamou muita atenção, mas que sempre foi um mistério para mim, é o fato de eu sentir uma paz enorme, muito peculiar e, de certa forma, até familiar em tardes frias, porém bem iluminadas, com o céu bem azul. Elas nitidamente me remetem a alguma coisa, alguma lembrança que não sei qual é. Essa sensação também me acompanha há muito tempo, desde os primeiros anos da minha infância, dos quais consigo recordar.

Outra coisa que já cansei de ouvir é que tenho uma ligação muito forte com o meu pai. Damos-nos tão bem que até parece que a nossa convivência extrapola os dias atuais. Será que já nos conhecíamos antes?

Mais um fato interessante que me ocorreu durante a leitura: Muitas vezes me deparo com rostos familiares na rua, mas que, apesar de familiares, eu não consigo saber quem são. Parece que os conheço, mas não sei quem são.

Ainda falando em ligações fortes e sem explicação, posso dar o exemplo do meu cantor favorito. Desde o primeiro dia que ouvi a sua música reconheci a sua voz como sendo familiar. Muitos anos já se passaram e a sensação continua a mesma. Hoje somos, de certa forma, amigos e mesmo as vezes em que conversei com ele pessoalmente, a sensação de que já o conhecia ficou ainda mais forte. Legal é notar que ele também age como se sentisse a mesma coisa com relação a mim.

Ok ok... esses são só alguns exemplos para ilustrar o que aprendi durante a leitura. Sendo verdade ou não, esses exemplos que citei ao longo do texto podem ser perfeitamente explicados pelos estudiosos da área e, as explicações por eles apresentadas, são bem convincentes, a meu ver, já que ninguém mais sabe explicar fenômenos assim.

(M.O.)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aprendendo com a Vida... e com os Livros!

Hoje terminei a leitura de um livro muito interessante que ganhei e, inevitavelmente, acabei por fazer um paralelo entre as coisas que li e as coisas que tenho vivenciado nos últimos dias.

O livro fala sobre as experiências reais, provadas e comprovadas de um famoso psiquiatra americano que, usando técnicas de hipnose para ajudar uma paciente que não respondia a qualquer tipo de tratamento, acabou descobrindo coisas incríveis sobre vidas passadas, experiências de pós-morte, etc.

No início, quando comecei a ler o livro, confesso que achei um pouco estranho; mas acabei ficando encantada com a gama de conhecimentos que fui adquirindo ao longo da leitura. Não é uma área que conheço muito bem e, justamente por não conhecer, não dava o devido valor ao ensinamento que carrega.

Resumindo, após a leitura passei a compreender melhor várias coisas "inexplicáveis" da vida. E, como disse lá no início, acabei também correlacionando o conhecimento transmitido pelo livro com as minhas experiências (digamos um pouco traumáticas) relacionadas ao Amor!

Essa semana tive, vamos dizer, mais uma confirmação de que o homem que amei muito e ainda gosto (apesar de tudo) realmente não mudou os seus pensamentos e atitudes com relação a mim... Então, cheguei à seguinte conclusão, com base no livro: muito provavelmente já nos conhecemos antes (em outros tempos e em outras circunstâncias) e deve ter acontecido algo de ruim entre nós e que ainda está se refletindo nos dias atuais.

Achei a explicação, apesar de meio maluca, bem plausível, haja vista as circunstâncias em que tudo ocorreu e ainda ocorre em nossas vidas.

Ele, por um lado, deve estar fadado a aprender alguma coisa relacionada ao amor, pois só faz escolhas erradas, sofre, chora e mesmo assim vai e bate a cabeça na lâmpada de novo. Fica cego pelas besteiras que lhe dizem, acredita em tolices e não sabe discernir o que é bom e o que é ruim para a sua própria felicidade relacionada ao amor. Interessante notar como a decepção não o mata, mas também não o ensina a viver. Por mais que doa, ele persiste no erro. Não se dá uma chance.

Por outro lado, eu também devo estar fadada a aprender e melhorar em relação ao amor. Afinal, sempre tive muita sorte na vida, mas nunca tive sorte no amor. Já aconteceu de tudo comigo e eu continuo sozinha. Jamais consegui encontrar alguém que realmente me fizesse sentir que aquele era o homem certo. Quando finalmente consegui sentir isso, eis que a novela começou. E sofri como nunca. E ainda sofro e sinto a dor da incompreensão... Incompreensão porque não consigo ver os impedimentos que ele vê e não consigo pensar com uma mente tão fechada como a dele. Ainda não consegui compreender completamente os motivos que o levaram a uma atitude tão estranha com relação a mim.

Porém, isso já é passado e não vou conseguir mudar as coisas. Por mais que eu tente, se esse for mesmo o "karma" que ele tem que carregar para aprender alguma coisa, ele terá que sofrer o quanto for preciso e eu nada poderei fazer para ajudar. Já fiz o que pude, já fui até além do que deveria para tentar ajudar... Sinto que já não há mais nada que eu possa fazer. Mesmo porque, parece que nós dois precisamos aprender alguma coisa e que tudo isso só aconteceu para, de certa forma, facilitar o nosso aprendizado.

Estou convencida que talvez ainda precise aprender muita coisa antes de encontrar a pessoa certa para a minha vida. A pessoa que virá sem impedimentos de qualquer tipo, pois se há impedimentos, é porque alguma coisa não está correta, portanto o relacionamento não terá futuro.

Sei que não adianta brigar, se revoltar porque tudo acontece a seu tempo. Deus sabe como conduzir as coisas e não devemos bater de frente com ele. Pois só Ele sabe o que é melhor para a nossa vida.

Sei também que é difícil, mas gostei muito de ter lido este livro... sou uma pessoa muito racional e acho que o fato de ter provas contundentes de que aquilo que está escrito ali é mesmo verdade, ajudou a abrir minha mente para os novos conhecimentos.

Sempre fui assim e sempre serei. Superei os julgamentos precipitados e errados que fizeram a meu respeito... superei as tristezas, sempre adquirindo mais conhecimento e melhorando como pessoa. Saber perdoar é um privilégio de poucos... apenas pessoas mais evoluídas intelectual e espiritualmente conseguem chegar a esse nível. Confesso que estou fazendo de tudo para aprender a fazer isso também e a crescer sempre.

Talvez tanta decepção tenha mesmo um motivo bem nobre. Vamos tentar descobrir qual é! Só que já tomei uma decisão, não vou mais insistir nesta história. Mesmo que seja difícil e que vez ou outra eu lembre de tudo isso, vou tentar virar a página de vez. Já é hora de seguir em frente e aprender ainda mais.

(M.O.)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Refletindo um pouco.....

Mais um dos inúmeros textos que recebo todos os dias por e-mail... Achei que valeria a pena compartilhar!!!

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

(George Carlin)