quarta-feira, 16 de março de 2011

Um homem inteligente falando das mulheres!!!

Mais um recebido por e-mail e que vale a pena compartilhar!!!

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.

Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.

Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.

Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.

O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O amor tem medida?

Será que é possível medir o amor??? Medir as pessoas???  Não em centímetros, lógico, mas em sentimentos!

Bem, acredito que os tamanhos, nesse caso, devem variar bastante também! Isso porque quando gostamos de alguém, inevitavelmente, passamos a olhar essa pessoa de uma outra forma. Quando há envolvimento, qualquer pessoa se torna maior e mais importante aos nossos olhos!

Por um lado, as pessoas podem ser enormes quando nos tratam com carinho, respeito, atenção.... quando nos olham nos olhos, quando abrem para nós um belo sorriso! (Eis aqui duas preciosas fontes de informações sobre uma pessoa: seus olhos e seu sorriso).  Por outro lado, as pessoas podem ser pequenas quando são egoístas, quando pensam apenas nelas mesmas. No entanto, por mais que esses momentos de egoísmo sejam ruins, eles são importantes, porque é exatamente  neles que conhecemos, de fato, uma pessoa. Quem ama, quem é amigo de verdade, não deixa que seus interesses estejam acima de tudo. Quem ama sabe negociar, sabe dar e também receber, sabe, acima de tudo, compreender.

Uma pessoa torna-se um gigante quando se interessa por nós, pela nossa vida, quando nos ajuda a crescer, sonha com a gente e nos ajuda a colocar nossos sonhos em prática.  Do mesmo modo que uma pessoa torna-se pequena quando se ausenta nos momentos em que mais precisamos de apoio.

Uma pessoa pode se tornar muito grande em nossa vida quando perdoa, quando compreende, quando se coloca em nosso lugar, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que ela espera de si mesma. Pessoas assim atraem coisas boas para nossa vida, nos fazem crescer, melhorar, ter sentimentos e atitudes melhores. Pessoas assim são o tipo de convivência que só traz benefícios para a nossa vida.

Agora, pequena é aquela pessoa que se deixa reger por comportamentos clichês, por moda, aparência... futilidades em geral. Esse é o tipo de convivência que pode ser bastante prejudicial, não agregando nada de útil às nossas vidas e muitas vezes atraindo coisas ruins para a nossa rotina.

Uma mesma pessoa pode ser enorme ou muito pequena dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer em um curto espaço de tempo. Mas, será que a pessoa mudou assim tão rápido ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Será que a pessoa já não era assim antes, mas nós é que não percebíamos?!

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser muito grande. Já uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser bem pequeno. É difícil conviver com tamanha elasticidade, já que é muito tênue o divisor de águas que faz com que as pessoas se agigantem e ou se encolham aos nossos olhos.

Nosso julgamento para esse tipo de situação não pode nem é feito por centímetros, metros, medidas reais, dados palpáveis, mas sim é feito com base em  ações e reações, expectativas e frustrações.

Uma pessoa torna-se única ao estender a mão; e ao recolhê-la inesperadamente se torna apenas mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes, assim como a futilidade. Saber o momento certo de agir é fundamental, a hora de se aproximar e também a hora de se afastar. É preciso saber perdoar, mas também é preciso reconhecer os males e se livrar deles. Ao saber agir da maneira correta no momento oportuno, as pessoas crescem aos nossos olhos e em nossos corações. Afinal, não é a altura, nem o peso, nem os músculos ou a roupa usada que tornam uma pessoa grande, boa ou ruim. Mesmo porque, caráter não se constrói com aparência, muito menos se maquia por trás de um rostinho bonito... As pessoas realmente são grandes quando as suas maiores qualidades estão presentes em seus menores gestos.
 
(M.O.)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Saudades...

Saudade é uma palavra exclusiva da língua portuguesa, nosso idioma foi o único que conseguiu (tentar) definir esse sentimento em apenas uma palavra. Porém, mesmo tendo esse vocábulo, ele nem de longe consegue traduzir a intensidade desse sentimento. Saudade é algo que não se mede, não se defini, não se combate... é algo que não acaba!

E a morte? Será ela só mesmo uma passagem? É confortável pensar que as pessoas que amamos nos deixam para ir a um outro lugar, melhor! No entanto, por mais que possamos ler mil textos, pensamentos, ouvir frases de pêsames, sentimentos e consolo, jamais se apagará de nós a saudade. Saudade dos momentos, dos gestos, das brincadeiras, das palavras e histórias....saudade de cada detalhe, que por menor que seja, é especial e faz falta, muita falta, quando simplesmente é arrancado de nossa rotina.

Qualquer perda é muito ruim, mas perder alguém que amamos é, sem dúvida, a pior delas. Como aceitar que simplesmente nunca mais veremos a pessoa? Como aceitar que nunca mais ouviremos a sua voz, conviveremos com as suas manias?

Meu querido nono nos deixou há pouco e com sua partida, deixou para trás um enorme rastro de saudade. Saudade porque ele era uma pessoa maravilhosa acima de tudo. Tinha seus defeitos, como qualquer um de nós, mas tinha qualidades e essas qualidades fizeram dele um homem muito querido, um homem de muitos amigos... uma pessoa simplesmente cativante.

Não vai ser fácil estabelecer uma nova rotina, agora sem sua presença tão constante, nosso "velhinho pacato", como eu mesma o apelidei anos atrás. Não vai ser fácil não ouvir mais as suas histórias, contadas de um jeito todo especial... quantas histórias nesses quase 87 anos de vida!!!

Como esquecer quem te viu crescer??? Quem fazia questão de ter dar “bom dia”, “boa viagem”, “bom trabalho” todos os dias??? Como esquecer quem estava sempre ali para conversar quando você simplesmente queria jogar conversa fora? É possível esquecer quem sempre tinha uma brincadeira para fazer ou quem sempre entrava nela, quando era você quem começava?

Não!!! Definitivamente, a resposta é NÃO! O tempo pode ajudar a amenizar a falta, mas jamais apagará memórias, histórias, recordações as mais variadas. E essas recordações são tantas que cada detalhe do dia a dia pode nos remeter a elas: uma frase dita, um jeito de segurar um copo ou uma caneca de chá, um cantinho da casa, um objeto, um prato doce ou salgado, datas, vinho... tudo!

Meu nono era meu segundo pai! Um pai totalmente diferente, é verdade, mas não menos querido e amado. Um pai que tinha um jeito todo seu de demonstrar afeto por todos e que apesar de brincalhão, era tímido quando recebia um abraço ou um beijo carinhoso de suas netas. Era um pai que cativava de verdade por ser simplesmente ele mesmo, sem medo de falar o que lhe vinha à cabeça, sem medo de comentar o que queria, falar o que queria, perguntar quando estava curioso (o que era quase sempre!!!). Era um pai que sempre queria ver tudo, saber sobre as suas novidades... era também teimoso como ele só! Sangue italiano, signo de Touro, uma mistura que não deixa dúvidas; pena que essa teimosia acabou sendo-lhe tão prejudicial, apesar de tantos avisos e de ter uma família tão ou mais teimosa que ele quando o quesito era vê-lo bem e com saúde!

É triste acreditar e aceitar que um dia perderemos alguém que gostamos tanto. Como seria bom se nosso amor pudesse torná-las imortais (fisicamente, é claro, porque em nossas memórias, nosso amor é capaz de imortalizá-las sim!).

Sei que não será fácil “comer bulinhas”, beber o tão famoso e querido vinho, sentar na área de casa em um final de tarde ou logo pela manhã, ver TV sem ninguém comentando cada detalhe, reparando cada rosto que aparece sem lembrar de meu vôzinho. Também não será fácil pegar os “feijões” e não ouvir alguém dizendo: “Quer um feijãozinho?”. É, vô, acho que nem mesmo você poderia imaginar que faria essa falta toda! Se existe mesmo um lugar para onde vamos após a nossa passagem pela Terra e se é mesmo possível ver, de lá, tudo o que acontece aqui, o vô deve estar rindo muito... muito alegre e orgulhoso da família que criou, de tudo o que cativou... Afinal, deixou saudades porque merece ser lembrado!

Obrigada por tudo, vô!!! Obrigada por ter nos dado a honra de sua convivência, de ouvir suas histórias, de aprender com você! Foi muito bom poder ter um avô assim nesses 23 anos da minha vida.

(M.O.)

sábado, 5 de março de 2011

A Difícil Arte de Sentir!

Eis aqui um texto escrito já há um tempo, mas que só agora resolvi publicar para seguir a linha de raciocínio do texto postado anteriormente.






 
Como é difícil sentir!!! Todos nós sofremos, temos alegrias, passamos por muitas e variadas situações em nossas vidas... no entanto, existem pessoas que sentem um pouco além do que a grande maioria. Sentimos angústia por algo que ainda não sabemos o que é, temos impressões boas ou ruins sem explicação aparente com relação a lugares, situações, pessoas! E como é difícil explicar o que sentimos!!! Como transformar em palavras nossos sentimentos, impressões, sensações... principalmente quando eles se referem a algo que ainda não aconteceu, a pessoas que ainda não demonstraram suas reais facetas, etc.??? É difícil demonstrar para os outros uma impressão sua enquanto ela é apenas uma impressão.

Há quem possa considerar isso implicância sem fundamento, ciúmes, “cisma” ou coisas do gênero, mas só quem é sensitivo assim compreende como nossas impressões são reais e como nunca nos enganam, são como uma espécie de proteção, que nos avisa para evitarmos perigo quando há e para investir em algo, quando isso será bom para nós!

Quantas vezes já me surpreendi tendo impressões ruins com relação a pessoas, por exemplo, sem motivo aparente; pois devo dizer que não houve uma vez sequer que essa impressão ruim não se tornasse uma constatação real. A questão é que quando sinto algo com relação a mim, já me afasto do problema e me protejo, agora quando essa sensação envolve outras pessoas, além de ser complicado explicar o perigo iminente a elas, é mais difícil ainda convencê-las a se afastarem, a se protegerem. É difícil ver alguém sofrer sem conseguir ajudar simplesmente porque a pessoa não leva a sério suas impressões.

Penso que sentir assim, por mais que possa ser dolorido às vezes, também é um presente, pois essas impressões podem te levar a um caminho bom. Para manter o exemplo de pessoas, não raro também, me aproximo de pessoas sem motivo aparente, mas algo me atrai para a companhia delas e essa convivência, que inicialmente não aparentava ter nada de excepcional, acaba se tornando um presente em minha vida.

Quanto a lugares ou situações, também é comum um conforto ou desconforto (aparentemente sem razão) quando vou a determinados lugares ou vivo determinadas situações. Muitas vezes não é compreensível para mim na hora, mas acabo descobrindo mais tarde.

Interessante notar que alguns lugares me transmitem algo bom, às vezes entro na casa de uma pessoa, por exemplo, e sinto coisas boas emanando daquele local. Porém, as vezes vou para um lugar e não me sinto bem naquela atmosfera. Legal é destacar que essas impressões não são apenas psicológicas, mas também há reflexos físicos. Alguns lugares me causam angústia como se eu estivesse vivendo uma situação de perigo ou presa em algum lugar fechado. Algumas pessoas me atraem como se fossem uma luz, me fazem me sentir como que recebendo um abraço carinhoso. Por outro lado, algumas pessoas causam em mim, com sua presença ou a simples menção de seu nome, um desconforto como se tivesse levado um soco no estômago. Estou sempre atenta a isso... não ignoro nenhuma sensação, pois sei que cedo ou tarde obterei respostas para elas. Estando preparada, as consequências das impressões ruins serão minimizadas e as consequências boas serão vividas em sua plenitude.

(M.O.)