domingo, 6 de junho de 2010

Fazendo Paralelos...

Ainda falando sobre o livro que acabei de ler essa semana, consegui fazer mais alguns paralelos interessantes com a vida atual.

No livro, o médico explica que muitas das manias e gostos atuais, por exemplo, que surgiram aparentemente sem explicação, podem estar ligados a outra vida.

No meu caso, por exemplo, eu sempre fui completamente apaixonada pela cor roxa. Todos contam que eu, ainda muito pequena, já não aceitava ganhar objetos que não fossem desta cor. Até hoje não sei explicar porque gosto tanto deste tom, tampouco consigo explicar a sensação boa a que ele me remete.

Outras coisas interessantes tratadas no livro: o fato de reconhecermos pessoas, de termos muita afinidade com outras, de reconhecermos lugares, etc.

Durante a leitura comecei a refletir e associar alguns fatos, como por exemplo, a incrível ligação que tenho com animais, especialmente com cachorros (exemplo que, inclusive é dado no livro, mas com cavalos). Já vivenciei situações bem interessantes e surpreendentes com esses animais. Certa vez, por exemplo, fui visitar um amigo e, sem querer, os seus dois cachorros escaparam. Não eram cachorros grandes, mas também não eram sociáveis. Porém, os dois cachorros vieram imediatamente até mim para que eu brincasse e lhes desse carinho. Toda a família ficou muito impressionada, pois os cachorros não agiam tão carinhosamente nem mesmo com algumas pessoas que moravam na casa e comigo, uma completa estranha para eles, eles estavam sendo tão carinhosos. Os próprios donos jamais tinham visto os cachorros agirem daquela forma.

Este foi apenas um dos casos. Sinto uma ligação muito forte com esses animais e parece que eles sentem por mim também. Sempre brinco e dou carinho a muitos cachorros e nunca tive problema algum. Parece que sempre nos entendemos muito bem.

Também tenho uma ligação forte com a natureza. Sempre que estou em jardins, em meio a árvores grandes, ouvindo o canto dos pássaros, sinto uma paz interior que não sei bem como explicar. Sempre parece que aquela cena é familiar. Mesma coisa com relação a objetos antigos e lugares com arquitetura antiga.

Outra sensação que sempre me chamou muita atenção, mas que sempre foi um mistério para mim, é o fato de eu sentir uma paz enorme, muito peculiar e, de certa forma, até familiar em tardes frias, porém bem iluminadas, com o céu bem azul. Elas nitidamente me remetem a alguma coisa, alguma lembrança que não sei qual é. Essa sensação também me acompanha há muito tempo, desde os primeiros anos da minha infância, dos quais consigo recordar.

Outra coisa que já cansei de ouvir é que tenho uma ligação muito forte com o meu pai. Damos-nos tão bem que até parece que a nossa convivência extrapola os dias atuais. Será que já nos conhecíamos antes?

Mais um fato interessante que me ocorreu durante a leitura: Muitas vezes me deparo com rostos familiares na rua, mas que, apesar de familiares, eu não consigo saber quem são. Parece que os conheço, mas não sei quem são.

Ainda falando em ligações fortes e sem explicação, posso dar o exemplo do meu cantor favorito. Desde o primeiro dia que ouvi a sua música reconheci a sua voz como sendo familiar. Muitos anos já se passaram e a sensação continua a mesma. Hoje somos, de certa forma, amigos e mesmo as vezes em que conversei com ele pessoalmente, a sensação de que já o conhecia ficou ainda mais forte. Legal é notar que ele também age como se sentisse a mesma coisa com relação a mim.

Ok ok... esses são só alguns exemplos para ilustrar o que aprendi durante a leitura. Sendo verdade ou não, esses exemplos que citei ao longo do texto podem ser perfeitamente explicados pelos estudiosos da área e, as explicações por eles apresentadas, são bem convincentes, a meu ver, já que ninguém mais sabe explicar fenômenos assim.

(M.O.)

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